segunda-feira, 16 de setembro de 2013

BR-262

O Mantega disse que o leilão não teve participação de ninguém por conta de questões politicas!!!

Parece piada, mas ele disse mesmo.

O empresariado pensa em lucro, Mantega, LUCRO.

Se ele acha que o DNIT não é um parceiro confiável na duplicação, se ele acha que a tarifa máxima é muito baixa dada o potencial de tráfego, ele não entra mesmo.

A um certo preço, claro que sempre há interesse, só que no caso da BR-262 esse preço (de pedágio) era mais alto do que o teto que vocês impuseram. Simples como isso, ministro. É melhor o quê: uma estrada em frangalhos ou uma estrada com pedágio mais caro que o teto?

Responde Ministro.

11 comentários:

  1. É melhor estar de acordo com a teoria econômica da unicamp.

    Ora porra, não aprendeu que o lucro é a exploração do trabalhador ? E que o lucro não é um preço como pensam os neoclássicos-equilibristas-reacionários-neoliberais [vide poças 87) ?

    Então, é a simples aplicação do pensamento econômico dessa gente.

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  2. O ministro tá certo. É preciso colocar limites na quantidade de mais-valia que esses empresários vão extrair do suor dos nossos motoristas.

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    1. É exatamente esse o pensamento, você captou o que eu falei :)

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    2. Sim, captei vossa mensagem ô sábio guru! =D

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  3. Prof,
    Mantega joga para a platéia e fala besteira como sempre.
    Mas houve sim um risco jurídico importante que pode ter afastado os investidores. Basta lembrar que o senador Ricardo Ferraço (do PMDB e candidato ao governo do ES) tem pressionado os legisladores estaduais para modificar as regras da concessão da BR-262 no trecho que corta o ES, exatamente para reduzir o valor dos pedágios.

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  4. Vai estudar em vez de ficar lendo blog, Machado!

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  5. Política deles.

    Na capa do Globo de hoje: Governo [federal] vai pôr R$2bi para segurar pedágios [Ponte Rio-Niterói, Rio-Juiz de Fora e NovaDutra].

    Não tem como isso ser bom.

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  6. Ei Economistas X, por que heterodoxo gosta tanto de mark-up ?

    E não falo de

    Rmg = (1+u) Cmg

    falo de

    P = (1+u) ( salários )


    Isso não é mais adequado para modelos com elasticidade de substituição zero ?

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  7. Senhores: esperava aqui uma analise do artigo do Samuel Pessoa, publicdo na FSP de domingo, sobre escassez de medicos no Brasil. Ele compara salario medio de medicos e dentistas, constata que aqueles sao mais altos que estes, e conclui que ha escassez de medicos. Uma critica a essa comparacao eh que assumiu-se, implicitamente, que as curvas de oferta de medicos e dentistas sao identicas. Essa premissa parece falsa (por exemplo, formacao em medicina demanda muito mais tempo e custo do que odonto). O que dizem?

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  8. Se entendi seu ponto, sem ler o artigo do Samuca, o que voce quer dizer é que essa nao-arbitragem de salarios entre as duas profissoes pode vir do fato do investimento pra virar medico ser bem maior. Entao a TIR pode estar arbitrada.

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  9. O que quero dizer eh que o argumento do Pessoa estah furado. O fato do salario dos medicos ser mais alto do que a media (e, em particular, mais alto do que o salario medio dos dentistas) nao significa, necessariamente, que haja escassez relative de medicos. As curvas de oferta sao diferentes.

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